Na Cabeceira Cap. 8 | Tipos de leitura

Você já parou para pensar que lemos diariamente, de várias formas, por vários motivos? Somos todos leitores! Lemos desde palavras a expressões corporais, lemos placas de trânsito, rótulos de produtos e, claro, livros, revistas, jornais...

Pensando nisso, fui buscar quais são os principais tipos de leitura e qual a finalidade de cada uma no nosso dia-a-dia.

• Leitura para estudar: esta daqui é inescapável. Quem nunca fez aquela carteirinha na biblioteca da escola e tinha prazos para ler, resenhar e devolver? Depois, ainda no vestibular, mais leituras obrigatórias. Sem contar os inúmeros livros técnicos que nos seguem em nossa formação. Este é um período de amor e ódio pela leitura.

• Leitura para se informar: jornais, revistas e artigos. Mesmo que breves, leituras já fazem nosso repertório intelectual crescer, ficamos por dentro do que acontece, temos capacidade de expressar opiniões com base em fatos discutidos em inúmeros canais.

• Leitura por prazer: esta aqui é a minha praia. O prazer de sentar no sofá, na rede com um bom (as vezes até com um ruim) livro apenas para conhecer coisas, realidades, sensações novas.

O exercício da leitura é importantíssimo, independente de qual tipo estamos falando. Para mim, a prática da leitura me levou a mais uma paixão, a escrita.

Desde muito nova, escrevia poemas e textos. Ao longo do tempo, passei a gostar muito de escrever discursos para minhas formaturas, sem contar as inúmeras redações escolares, para vestibular e concursos. Recentemente comecei a escrever esta coluna, e essa prática me traz grande satisfação.

Independentemente do tipo de leitura que está fazendo no momento, faça o seu melhor, pois resultados incríveis provêm de sua dedicação.

Dica de leituraHoje vou compartilhar um livro diferente com vocês, o autor é Ray Bradbury, conhecido pela obra distópica Fahrenheit 451 (vamos falar mais disso em outro momento). O que trago aqui é a obra Zen na Arte da Escrita. Além de ser rápida e agradável, traz conselhos e experiências do autor na sua arte.

Segundo o autor, devemos encarar uma página em branco com curiosidade, entusiasmo e alegria. Não apenas auxilia na arte da escrita, mas também traz luz ao segredo dos grandes clássicos da literatura.

Chegou até mim esta obra na leitura do prefácio de uma coletânea de contos de mistério escrita pelo autor Joe Hill, que é filho de Stephen King, ou seja, bons livros levam sempre a mais bons livros.